O Charlie Hebdo voltou a lançar a polémica.
Aproveitando os casos de agressões sexuais disseminados por toda a Europa e ao que parece postos em prática por dezenas ou centenas de migrantes incluindo refugiados a publicação Charlie Hebdo recuperou o menino Aylan Kurdi e pergunta-se que tipo de pessoa ele teria sido se não tivesse morrido tragicamente durante a viagem feita com a sua família para encontrar um presente e um futuro melhores.
Deve o Charlie Hebdo, publicação que já foi atacada por fundamentalistas religiosos publicar este tipo de sátira? Deveria o Charlie Hebdo ter a sensatez de não tocar em determinados assuntos? Quais são os limites do humor?
A minha opinião é simples. Nunca fui grande apreciador do humor do Charlie Hebdo. Consigo achar piada a algumas coisas que publicam e achei fantástico o cartoon "reconciliador" do Maomé dizendo que tudo estava perdoado. O Charlie Hebdo é mais do que uma publicação humorística, uma publicação com uma mensagem fortíssima. E mostrou-o nesse momento. Eu como editor do Charlie Hebdo provavelmente mudava muita coisa.
Mas não sou o editor do Charlie Hebdo.
E mais do que apreciar ou não o humor em causa, a questão que se deve colocar é: Qual a importância de o Charlie Hebdo continuar a fazer estas publicações?
É fundamental que se mantenha o direito de publicar qualquer tipo de humor. "A nossa liberdade termina onde começa a do outro." E em momento algum estes cartoons e este tipo de humor desrespeitam a liberdade dos outros. Assim sendo, o humor do Charlie Hebdo pode e deve existir. Pode também ser criticado ou elogiado. Ainda bem que assim é.
Por isso, eu digo que Je Suis Charlie e que Je Suis Aylan. E por incrível que pareça isso não é incompatível. Que continuem a existir crianças e publicações com mais ou menos piada. Que existam menos crianças em sofrimento e menos ataques terroristas. São realidades que cabem na sua totalidade no Mundo que eu desejo.
A minha opinião é simples. Nunca fui grande apreciador do humor do Charlie Hebdo. Consigo achar piada a algumas coisas que publicam e achei fantástico o cartoon "reconciliador" do Maomé dizendo que tudo estava perdoado. O Charlie Hebdo é mais do que uma publicação humorística, uma publicação com uma mensagem fortíssima. E mostrou-o nesse momento. Eu como editor do Charlie Hebdo provavelmente mudava muita coisa.
Mas não sou o editor do Charlie Hebdo.
E mais do que apreciar ou não o humor em causa, a questão que se deve colocar é: Qual a importância de o Charlie Hebdo continuar a fazer estas publicações?
É fundamental que se mantenha o direito de publicar qualquer tipo de humor. "A nossa liberdade termina onde começa a do outro." E em momento algum estes cartoons e este tipo de humor desrespeitam a liberdade dos outros. Assim sendo, o humor do Charlie Hebdo pode e deve existir. Pode também ser criticado ou elogiado. Ainda bem que assim é.
Por isso, eu digo que Je Suis Charlie e que Je Suis Aylan. E por incrível que pareça isso não é incompatível. Que continuem a existir crianças e publicações com mais ou menos piada. Que existam menos crianças em sofrimento e menos ataques terroristas. São realidades que cabem na sua totalidade no Mundo que eu desejo.
Luis Bernardo Valença
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