terça-feira, 5 de janeiro de 2016

Feliz 2016

Achei por bem em vez de um texto cheio de opiniões sobre um assunto mediático escrever um texto cheio de opiniões sobre alguns assuntos mais ou menos mediáticos e desta forma dar ao caro leitor as boas vindas ao novo ano.

2016 será certamente, pelo menos para Portugal, um ano marcado pela eleição do novo Presidente da República. Voltarei a esse assunto mais tarde certamente.

Ficou-me na memória uma reportagem em que jovens universitários exibem com orgulho a sua ignorância sobre a temática da política. Por um lado custa-me a acreditar que sejam feitas tantas reportagens deste género e apareça sempre independentemente do número de inquiridos apenas um jovem que tem umas noções de política. Todos os restantes jovens universitários "escolhidos aleatoriamente" são nas várias reportagens orgulhosos desconhecedores dos nomes da política nacional, das ideologias políticas de cada partido e provavelmente até do que é um orçamento de Estado. Não gosto de explicar piadas, mas visto que não sei quem lê este blog, sublinhe-se a ironia do que acabei de escrever.

Não duvido que existem imensos estudantes universitários que sabem imenso de política. Sabem até mais do que eu que me atrevo a discorrer sobre o tema num blog, mas apesar de crer que os ignorantes (seja por limitação ou por opção) são uma minoria, tenho a noção que eles realmente existem. No meio universitário, nos hospitais, nas obras, nos tribunais, no talho... E em qualquer lugar é mau que as pessoas não queiram saber do poder que os governa.

Mas estranhamente ninguém parece muito interessado em esclarecer os ignorantes. Apenas alguns interessados em apontar. Escolhendo amostras "aleatoriamente". Talvez haja alguém que ganha com isto perpetuando-se a si e aos seus no poder. Mas em Portugal custa-me a crer que alguém se perpetue no poder ou em funções de grande influência. Note-se como utilizei a ironia novamente.

Deixo ainda uma questão, se eu disser que o candidato A ou B é um candidato jeitoso para Presidente da República, é considerado piropo?

Termino finalmente com votos de um feliz 2016. Não votos de que 2016 seja responsável por fazer de si, caro leitor, feliz. Mas que você caro leitor seja responsável por fazer de 2016 um ano feliz. Para si, e para os que o rodeiam.


Luis Bernardo Valença

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